Vou te deixar sentir, para que voltes, sem delírio
Vou te deixar reclamar, para que regresses, doce
Porém, antes da chegada, vou te escrever a forma e jeito
Do beijo livre, leve e ligeiro, que espero
Voltes desabitada, implorando por desejos
Com um pouco mais de querer
Para amar desmedida
Insaciável por sentir, tocar
Plena de todas as intenções
Sinto, deliro, reclamo
ResponderExcluirenquanto espero o tempo
No vão dos dias
coleciono fantasias
Brinco de ouvir em pensamento
meu nome na tua voz rouca
Xingo a mão que não gravou
a textura da tua barba
Amaldiçôo as pontas dos dedos
que não guardaram o macio do teu braço
E aperto contra o peito o joelho
que namorou com o teu sob a mesa
Um dia eu volto para cobrar
a conta dos beijos que me negas
Volto, desabitada e faminta
rezando para que ainda sejas livre