É frio, eu pressinto, mas persisto.
Lá fora anuviado. Aqui dentro acendido. É frio, eu insisto. E com um vinho antessinto
a quentura e me abrando. Da frieza esqueço e me aqueço...:)
Não há ser além da poesia...Cheiro de instinto...Cor de liberdade Quentura do desejo ... A poesia não se inventa Vive antes da palavra... Permanece inocente... E não perde a docilidade...Não há ser além da poesia...
segunda-feira, 30 de abril de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
Numa dessas tardes calorentas, de sol e pouco vento, encontrei o céu meio desatento e a ele reclamei:
Quando abarcar o mundo, a tranquilidade da sede e um conhecimento interessante, estaremos fartos e satisfeitoss?
Sem demora, com a voz azul e firme, ele me respondeu: Nãoo, quando chegarmos a isso, prosseguiremos por alguma nova estrada, a sorrir e a caminharr:)
Quando abarcar o mundo, a tranquilidade da sede e um conhecimento interessante, estaremos fartos e satisfeitoss?
Sem demora, com a voz azul e firme, ele me respondeu: Nãoo, quando chegarmos a isso, prosseguiremos por alguma nova estrada, a sorrir e a caminharr:)
Nascer, morrer e viver de novo... Eis a essência humana: a morte feita de vida. A luz da vida que nasce da escuridão que morre. Morrer de vida e viver de morte, alertou-nos Nietzsche. Não há como fugir dessa essência. Em cada pedaço de alegria habita, igualmente, a finitude, o efêmero e o passageiro. Nascer, morrer e viver de novo. Eis a essência humana: o fim da morte quando perseguimos um sonho; o fim da vida quando o conquistamos; a morte que nos deixa quando a verdade é causa da nossa vida.
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