Vivo um sentimento sem tempo, de silêncio, de escuta sem palavras
Faço do sentimento um silêncio por respeito
Por aqueles que do meu lado sentem dor
O tempo dos que sentem é mais sutil.
Tempo sem espetáculo, argumento ou moral
Vivo um sentimento de alteridade
Pelo triste pulso dos corações alheios
Mas compassivo com o meu
Somos tempos diferentes,
Vidas distantes, que nos prende alguma comunhão
Chamam isso de espiritualidade.
Confirmo e aumento: é humanidade
Santa Maria, rogai por nós!
Não há ser além da poesia...Cheiro de instinto...Cor de liberdade Quentura do desejo ... A poesia não se inventa Vive antes da palavra... Permanece inocente... E não perde a docilidade...Não há ser além da poesia...
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
domingo, 20 de janeiro de 2013
sábado, 5 de janeiro de 2013
Recosto-me na mansidão de um desejo praticado
Prossigo na calmaria, e não resisto às recordações
Com precisão, percebo os cheiros e sabores
Enquanto relei-o o teu ligeiro olhar!
Prevalece o silêncio, insensível a qualquer novidade
Esvanece a mansidão e dissipa-se a calmaria
Anseio-te reviver
Contigo perde-se e despertar
Pois a distância de dentro abrevia a de fora
E, mesmo com o medo alegre de te esperar
Persisto na perfeição do teu querer
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