Não há ser além da poesia...Cheiro de instinto...Cor de liberdade Quentura do desejo ... A poesia não se inventa Vive antes da palavra... Permanece inocente... E não perde a docilidade...Não há ser além da poesia...
sábado, 20 de outubro de 2012
Chuva serena e mansa, que alimenta as sementes, que refresca o chão, que angustia o coração dos inquietos. Precipita-se a chuva, que provoca a solidão e o regresso das saudades. A chuva trouxe o silêncio, no porto e na cidade, na rua e pela casa. A chuva descansa na vidraça... com os respingos imagino e faço arte.... Ouço de dentro a chuva lá fora, o cintilar dos pingos, do gotejo... Chuva serena e mansa, de ti só quero um sono e um sossegoo.
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Essas noites frias de chuva
ResponderExcluirme desacomodam o espírito.
Invejo a gota no vidro
despreocupada
simples.
Meu coração não é simples
se inquieta, imagina
perde o compasso
desobedece.
E me sobra poesia
pra acalmar meu excesso.